Asae participa do 12º Congresso Brasileiro de Agroecologia no Rio de Janeiro
A presidente da Asae, Marines Rosali Bock, esteve presente no 12º Congresso Brasileiro de Agroecologia, que aconteceu entre os dias 20 a 23 de novembro no Rio de Janeiro (RJ). Ela também representou a Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Assistência Técnica, Extensão Rural e da Pesquisa, do setor Público Agrícola do Brasil (Faser), como Coordenadora de Ater, juntamente com o Coordenador Geral da Federação, José Claudio Fidelis.
O congresso, realizado pela Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), celebrou os 20 anos da primeira edição, ocorrida em 2003, em Porto Alegre (RS). O evento contou com a presença de aproximadamente 5 mil participantes, incluindo pesquisadores, docentes, estudantes, técnicos, extensionistas rurais, agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais e ativistas dos movimentos sociais. Esses participantes defendem a Agroecologia como uma ciência capaz de contribuir para um mundo melhor, com menos adversidades climáticas e maior autonomia dos agricultores.
Durante o congresso, Marines e Fidelis participaram de discussões sobre a presença da agroecologia nas políticas públicas e a inserção dos agricultores no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Segundo Marines, o congresso também proporcionou diálogo e aproximação com diversas entidades ligadas à agricultura familiar, tanto do governo federal quanto da sociedade civil.
Além disso, ambos aproveitaram para participar do lançamento do livro “Introdução à Agroecologia política”, escrito por Manuel Gonzáles de Molina, Paulo Petersen, Francisco Garrido Peña e Francisco Roberto Caporal – esse, ex-Diretor da Emater e sócio da Asae até seu falecimento em 2020, sendo uma das maiores autoridades em agroecologia do país.
O livro foi traduzido por Isabel Cristina Lourenço da Silva, Gerente da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) de Brasília (DF), ex-colega da Emater.
O XII CBA ocorreu em diferentes espaços da cidade do Rio de Janeiro, iniciando no Cento Cultural Fundição Progresso e se estendendo para os Arcos da Lapa, Circo Voador, Praça do Passeio e região pequena África da Gamboa. Outros pontos importantes das atividades foram a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), a Cinelândia, o Armazém do Campo sob coordenação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o espaço da ONG Ação Cidadania.