A precarização da extensão rural pública não é responsabilidade dos trabalhadores, muito pelo contrário!
Por Direção da Asae
Nos últimos anos, os trabalhadores e as trabalhadoras da Emater/RS-Ascar convivem com discursos e práticas governamentais de que é possível fazer mais com menos, de que com menos recursos financeiros e humanos (750 profissionais a menos) é viável realizar extensão rural com qualidade no RS.
Mas isso se resume simplesmente a uma falácia, pois o que temos, na realidade, são extensionistas rurais sobrecarregados de atividades, muitos contraindo doenças físicas e mentais, pouco valorizados, sem reposição salarial e com infraestrutura deficitária para a realização do trabalho.
Apesar disso os extensionistas e as extensionistas rurais seguem comprometidos e firmes em sua missão de atender os agricultores familiares, mesmo nestes tempos de pandemia, pois a produção de alimentos precisa continuar.
Portanto, a precarização da extensão rural pública é resultado da sua priorização ou não priorização por parte do governo. É do governo a responsabilidade, e de mais ninguém!
Defenda, valorize.
A EXTENSÃO RURAL PÚBLICA FAZ BEM AO RIO GRANDE.