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Entidades representativas demonstram preocupação com sustentabilidade do FAS

 Entidades representativas demonstram preocupação com sustentabilidade do FAS

A Asae e Asapas  – entidades que representam os trabalhadores da ativa e aposentados no Fundo Assistencial de Saúde (FAS) – se reuniram na última sexta-feira, 14/04, com o Semapi, para discutir pautas do dissídio de 2023 e levar para a mesa de negociação as demandas dos trabalhadores e trabalhadoras relativos ao Fundo e à questão que envolve pais com filhos dentro do espectro autista.

Preocupados com a sustentabilidade do FAS, uma outra pauta de discussão das entidades está a necessidade de maior participação nas mensalidades da Ascar no Fundo, que deveria ser próximo aos 6% sobre o salário dos empregados. Em 2019, houve um aumento apenas na participação dos trabalhadores, que até então tinham valores equivalentes.

As entidades também defendem que a Ascar deva se comprometer em ter uma equipe multidisciplinar para acolher o trabalhador que possua na família integrantes que apresentem doenças neuropáticas, como autismo, TDAH, dislexia, depressão, entre outras. Dessa forma, é possível acolher, auxiliar na busca por recursos, buscar direitos jurídicos e sociais para amenizar a ansiedade que estas situações provocam. 

“Profissionais com conhecimento, perfil e disponibilidade. Trabalhador acolhido, amparado e orientado traz resultados de trabalho surpreendentes. Assim como criar uma forma de apoiar financeiramente são alguns dos nossos objetivos”, afirma Lúcia Constantinopolos, vice-presidente da Asae.