Diretorias da Asae e Emater se reúnem para debater temas importantes em 2022
Na manhã da sexta-feira, 25/02, a presidente da Asae, Marines Bock, se reuniu com o diretor administrativo da Ascar-Emater/RS, Lino Ivanio Hamann. O objetivo foi tratar sobre o valor financeiro destinado pelo governo estadual à Emater em 2022. Além disso, também abordaram a reforma do prédio da empresa, afetado pela forte chuva ocorrida no final de janeiro desse ano.
Em relação ao orçamento, Hamann ressaltou a importância de pleitear mais recursos e que a ação das entidades foi importante nesse processo. Foram mais de 10 reuniões com as Secretarias da Agricultura e Fazenda do RS em busca de um valor que permitisse a Emater fechar o orçamento sem déficit. Essa quantia também seria destinada à realização de um concurso externo – que está em tramitação.
A previsão orçamentária apresentada ao Conselho Técnico Administrativo (CTA) para o ano civil era de um défict de mais de R$ 40 milhões. No entanto, o incremento de quase R$ 18 milhões para esse semeste (que se encerra o contraro vigente) permitiria uma redução desse défict.
Para o próximo ano agrícola será necessário negociar a renovação do contrato de prestação de serviços com o Estado.
O diretor administrativo também se disse muito satisfeito em conseguir um reajuste salarial – mesmo sendo de forma dividida – para os servidores depois de muitos anos de estagnação.
Já sobre o segundo ponto, Hamann falou que a empresa responsável pela reforma do prédio está trabalhando para identificar a causa do alagamento interno. O alagamento externo ocorreu devido ao transbordamento do dia 26 de janeiro. Segundo a empresa que fez a reforma após o incêndio de 2018, o problema é estrutural e já estão trabalhando para evitar que esse incidente ocorra novamente.
A Asae tem se colocado à disposição e reconhece os esforços e a postura de diálogo do diretor administrativo na busca de melhorias para a Ascar-Emater/RS. Ressalta também a importância da soma de esforços dos sindicatos e associações na defesa da extensão rural e para que a Entidade seja devidamente valorizada pelo governo do Estado. Ainda é preciso avançar em questões importantes, entre as quais, relativas às transferências e reposições do quadro funcional.
